A lógica faz parte do nosso
cotidiano. Na família, no trabalho, no lazer, nos encontros entre amigos, na
política, sempre nos dispomos a conversar com as pessoas usamos argumentos para
expor e defender nossos pontos de vista. Os pais discutem com seus filhos
adolescentes sobre o que podem ou não fazer, e estes rebatem com outros
argumentos.
Se assim é, tanto melhor que
saibamos o que sustenta nossos raciocínios, o que os torna válidos e em que
casos são incorretos. O estudo da lógica seve para organizar as ideias de modo
mais rigoroso, para que não enganemos em nossas conclusões.
Vamos aqui examinar como
surgiu à lógica na Antiguidade grega.
Embora os sofistas e também
Platão tenham se ocupando com questões lógicas, nenhum deles o fez com a
amplitude e o rigor alcançados por Aristóteles (séc. IV a.C). O próprio
filosofo, porém, não denominou seu estudo de lógica, palavra que só apareceu
mais tarde, talvez no século seguinte, com os estoicos.
A obra de Aristóteles
dedicada á lógica chama-se Analíticos
e, como o próprio nome diz, trata da análise
do pensamento nas suas partes integrantes. Essa e outras obras sobre lógica
foram reunidas com o título de Organon,
que significa “instrumento” e, no caso, instrumento
para se proceder corretamente no pensar.
Vejamos o que significa a
lógica, como instrumento do pensar.
·
O estudo dos
métodos e princípios da argumentação;
·
A investigação
das condições em que a conclusão de um argumento se segue necessariamente de
enunciados iniciais, chamados premissas;
·
O estudo que
estabelece as regras da forma correta das operações do pensamento e identifica
as argumentações não validas.
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